QUER SABER SOBRE HISTÓRIA ECONÔMICA? - A Economia na Antiguidade: Aristóteles e os Romanos Antigos
- As informações contidas nos posts "QUER SABER
- 28 de fev. de 2017
- 2 min de leitura
Com certeza você já ouviu muito sobre o homem da foto em suas aulas de Filosofia, mas será que você lembra das observações econômicas que ele propôs? Assim como Platão (de quem falamos no último post), Aristóteles analisou as causas para o surgimento da pólis e, mais que isso, concluiu que as vantagens que as pessoas viam em viver juntas eram as condições para reprodução, segurança e subsistência. Mas o que isso tem a ver com economia?

Aristóteles acreditava que para viver bem na pólis, os homens precisavam manter relações de intercâmbio com a natureza e também com outros homens e a isso deu o nome de "arte da aquisição". São dois tipos: a economia e a crematística. Crematística??? Calma, querido leitor, o nome é estranho, mas a explicação é bem simples: a economia de Aristóteles se referia a todas as atividades desenvolvidas pelas famílias ou pela cidade com o intuito de garantir os alimentos e os meios necessários à vida. A crematística, por sua vez, é o que ele chamou de gênero especulativo, ou seja, as atividades que têm como fim o aumento da riqueza e a acumulação sem limites.
Aristóteles também propõe noções de valor de uso e valor de troca. Troca, para ele, era o intercâmbio de produtos com a finalidade de atender as necessidades de consumo. Comércio, por sua vez, consiste, segundo o filósofo, em "comprar para vender mais caro", de modo a alcançar o enriquecimento.
Romanos Antigos
E quanto aos romanos antigos, qual a influência deles para a construção do pensamento econômico? No Império Romano havia grande valorização das leis da cidade e das tradições jurídicas. Isso culminou com a organização de um corpo jurídico chamado jus gentium do qual, séculos mais tarde, surgiu a noção de direito natural, o que é considerado fundamental para o pensamento econômico moderno.
A grande contribuição veio em duas definições: propriedade privada legal e liberdade contratual. Com isso, os romanos reforçaram a relação das pessoas com seus bens, dando a elas direitos sobre eles desvinculados da cidade, de modo que elas podiam gerir seus bens sem se preocupar com compromissos morais ou éticos relativos à cidade.
Comments